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Precisão e Confiabilidade na Grafoscopia: Garantindo Integridade e Justiça

  • Foto do escritor: Otto Ůrbano
    Otto Ůrbano
  • 2 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de nov. de 2024

A grafoscopia desempenha um papel crucial na verificação da autenticidade de documentos, garantindo a integridade e a justiça nos processos judiciais. Este post explora conceitos essenciais como autenticidade, autoria, adequabilidade e contemporaneidade, que são analisados meticulosamente para assegurar a veracidade dos documentos questionados.



Autenticidade e Autoria


A autenticação de documentos envolve verificar se um documento foi realmente produzido pela pessoa que deveria tê-lo feito. Por exemplo, a assinatura de um diretor em um contrato é analisada para confirmar sua autenticidade. A autoria, por sua vez, refere-se à capacidade de identificar que a escrita ou assinatura pertence de fato à pessoa específica que a elaborou. Um cheque assinado por uma determinada pessoa, por exemplo, é submetido à análise grafoscópica para confirmar se a assinatura é realmente dela.

Embora autenticidade e autoria sejam conceitos interligados, na grafoscopia, são analisados separadamente para garantir uma verificação mais precisa.


Adequabilidade e Contemporaneidade


A adequabilidade assegura que o perito reproduza o padrão questionado em contextos semelhantes. Já a contemporaneidade considera a idade gráfica das assinaturas, essencial para uma análise temporalmente precisa. Esses critérios são rigorosamente aplicados para proporcionar uma análise detalhada e confiável, permitindo ao perito identificar a autenticidade e autoria dos documentos questionados com precisão.


Idades Gráficas e Cultura Gráfica


A análise das idades gráficas e da cultura gráfica são essenciais para a grafotécnica, pois permitem uma avaliação precisa da autenticidade e autoria dos documentos manuscritos. A seguir, uma breve descrição das idades gráficas e suas características:


  • Primária: Estágios iniciais de desenvolvimento da escrita.

    • Canhestra: Traços grosseiros e desajeitados.

    • Escolar: Escrita de crianças em fase escolar, com imprecisões e inconsistências.


  • Secundária: Desenvolvimento avançado das habilidades de escrita.

    • Automática: Escrita fluída e consistente, realizada quase instintivamente.


  • Terciária: Declínio das habilidades de escrita devido ao envelhecimento ou problemas de saúde.

    • Senis: Tremores, perda de coordenação motora e inconsistências nos traços.


A cultura gráfica também varia conforme a sofisticação e habilidade desenvolvida ao longo da vida, sendo classificada em:


  • Baixa Cultura Gráfica: Associada à idade gráfica canhestra.

  • Média Cultura Gráfica: Relacionada à idade gráfica escolar.

  • Alta Cultura Gráfica: Ligada à idade gráfica secundária, com escrita fluida e automatizada.

  • Cultura Gráfica Decadente: Associada à idade gráfica terciária, com declínio das habilidades de escrita.


Conclusão


A análise das idades gráficas e da cultura gráfica são fundamentais para a grafotécnica, permitindo uma avaliação precisa da autenticidade e autoria dos documentos. A aplicação rigorosa dessas técnicas assegura a integridade e veracidade das conclusões apresentadas, demonstrando a expertise do perito grafodocumentoscópico.

 
 
 

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